Ora vamos lá a (re)começar as hostilidades com um tema altamente fraturante.
Cotão.
O cotão são aquelas partículas que se acumulam nas paredes e debaixo dos móveis quando não há limpeza, certo? Errado! O cotão é uma cena que parece que cresce nas casas, ainda estamos a meio caminho de limpar com aquele aspirador-que-não-é-um-aspirador-arraçado-de-arco-íris e já o raio do bicho anda por ali a criar mais descendentes do que há peixinhos no oceano (que é uma daquelas metáforas que, pensando bem, fazia muito mais sentido aqui há uns anos, antes de esta coisa do aquecimento global entrar em modo destroyer).
Adiante.
Vamos a uma sondagem de opinião, sim? Onde é que cresce mais cotão?

No Velho Oeste americano,

no chão da minha sala (por "minha" entendam "vossa", sim?)
ou entre os dedos das mãos e dos pés de bebés que ainda não andam e agarram pouco mais do que ar?

Sim, adivinharam!
É a última hipótese que está correta: parece que a raça do miúdo é pior que uma Swiffer e agarra tudo quanto é resquício de tecido, pó, pelo e afins para o acumular entre o polegar e o indicador, de onde não sai nem no banho.
É uma daquelas coisas da maternidade de que nenhuma mãe fala e que acaba por ser muitíssimo irritante, especialmente quando estamos a mostrar quão cheiroso e bonitinho é o rebento e pumba!, sai mais uma bola de cotão.

Pensem nisto enquanto vou só ali trocar mais uma fralda, sim?

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